Poranduba: Cartas de Cultura
Um jogo de cartas estratégico, inspirado na cultura popular brasileira, para uma a quatro pessoas. Planejado para públicos a partir dos 12 anos, traz como objetivo vencer três desafios antes do seu oponente. Para isso, você deve utilizar a sabedoria das benzedeiras; a força dos lobisomens ou a ginga dos palhaços de folia de reis. Só cuidado: um movimento em falso e suas cartas podem ir para o Beleléu!
O projeto representa os aspectos mais variados da tradição oral do nosso país: mitos, lendas, brincantes de festas populares, parteiras, mestres de ofícios. Isso sem falar em superstições, simpatias, pratos típicos e muito mais!
O jogo foi desenvolvido ao longo de dois anos e contou com o trabalho de quase 30 ilustradores de todas as regiões do país, são artistas com traços dos mais variados, entre os artistas estão Anderson Awvas (criador do Folclore BR) e Lorena Herrero (membro do Coletivo Folclore BR). Como um desafio adicional, coube ao diretor de arte André Vazzios (Tormenta RPG) dar identidade visual a traços tão diferentes que representam, ao mesmo tempo, a diversidade e o reconhecimento do povo brasileiro. É Vazzios que faz as cores e finaliza todas as cartas, além de criar o padrão visual do jogo; inspirado na padronagem dos pisos de cacos. Um grande mosaico das culturas.
O cardgame é desdobramento do pós-doutorado do pesquisador Andriolli Costa (membro do Coletivo Folclore BR), que analisou outros jogos de cartas com a mesma temática. Poranduba surge, assim, alinhando estética e pesquisa. Por isso, antes mesmo das mecânicas serem criadas, Andriolli introduziu uma proposta: cada carta conta com um QR code que leva a uma página dedicada. Nela, a pessoa encontrará um relatório com mais informações sobre a manifestação tradicional que inspirou a carta. Um texto que só tende a expandir com os anos.
“Nossa ideia não foi criar um jogo educativo; mas sim um jogo que fosse, ao mesmo tempo, encantador e bem fundamentado, podendo assim, ser usado inclusive na educação”, explica Andriolli. Com o QR code o jogo pode ser facilmente utilizado em atividades dirigidas em ambiente escolar.
Para a concretização da versão física e digital, o trabalho contou com recursos do PROAC/SP e de um financiamento coletivo pela plataforma Catarse, em que quase 900 baralhos foram vendidos ao longo de um mês de divulgação.
SAIBA MAIS NO SITE OFICIAL cartasdecultura.com.br